![]() | A evolução humana envolve um longo processo de mudança pelo qual as pessoas se originaram de ancestrais semelhantes aos primatas símios. Evidências científicas baseadas em registros fósseis e arqueológicos mostram que os traços físicos e comportamentais compartilhados por todas as pessoas se originaram de ancestrais semelhantes aos macacos e evoluíram ao longo de um período de aproximadamente seis milhões de anos. Esse nosso primeiro parente que desceu das árvores tinha em torno de 1,30 metro de altura com uma expectativa de vida menor que 30 anos. |

Muitas características humanas evoluíram ao longo do tempo, incluindo bipedalismo, cérebros grandes e a capacidade de usar ferramentas.
A capacidade de criar expressões simbólicas, arte e culturas complexas desenvolveu-se mais recentemente, principalmente nos últimos 100.000 anos.
Evidências genéticas mostram que os humanos modernos diferem muito pouco geneticamente do Homo sapiens que deixou a África faz dezenas de milhares de anos.
A evolução é um processo lento que frequentemente acontece ao longo de milhares ou centenas de milhares de anos, mas isso muitas vezes não é verdade para a evolução adaptativa
A capacidade de beber leite durante toda a nossa vida, conhecida como tolerância à lactose, evoluiu há cerca de 5 mil anos; no último século e meio, a altura média de um ser humano aumentou em cerca de 10 centímetros; e nas últimas 6 décadas e meia a expectativa de vida global aumentou quase 20 anos, em grande parte graças à ciência.
Avanços na ciência impulsionaram nossa espécie para a frente, mas como será a humanidade em 1000 anos? Já é difícil lembrar de um mundo sem smartphones, mas os cientistas preveem que nas próximas décadas, os computadores atingirão a velocidade computacional do cérebro humano. Eles não só serão capazes de falar e interagir, mas ouvir e lembrar.
Isso também leva a uma filosofia conhecida como transumanismo. No futuro, nanobots (ou pequenos robôs) serão sutilmente integrados aos nossos corpos, aprimorando nossas próprias habilidades! Não seremos mais limitados por nossa própria fisiologia, mas realmente nos tornaremos uma mistura de biologia e máquina por dentro.
Já ouviu falar de "névoa útil"? Um conceito hipotético de matéria artificial ou mecânica, formada por minúsculos robôs que vem sendo muito estudada com nuvens de microdrones. Estes robôs, chamados foglets, podem replicar estruturas físicas.
Imagine uma nuvem de inúmeros robôs microscópicos que podem ser reorganizados em praticamente qualquer configuração quase instantaneamente. Edifícios podem ser construídos conforme necessário e desmontados quando o espaço for necessário para outra coisa.
Imagine sua casa desmontando quando você sai de manhã para que o espaço possa ser usado para outra coisa! Com o aumento da urbanização e da globalização, as cerca de 6512 línguas faladas globalmente hoje provavelmente cairão para menos de 100 e o português deve sobreviver.
À medida que avançamos ainda mais no futuro, o aumento do dióxido de carbono e da temperatura do mundo desempenharão um papel importante. A radiação UV adicionada ao planeta pode criar um cenário em que a pele um pouco mais escura se torne uma vantagem evolutiva, pois protege contra danos UV.
O aumento das temperaturas também pode afetar nossa anatomia. Os humanos podem desenvolver testas, narinas e olhos maiores e amendoados. A maior miscigenação pode encontrar destaque na etnia asiática. Corpos mais altos e magros seriam melhores em dissipar o excesso de calor corporal, pois criam a melhor relação entre área de superfície corporal e volume.
Claro, esses tipos de mudanças levam décadas ou centenas de milhares de anos e dependerão de nossa capacidade de evitar ou nos proteger da natureza, mas isso pode se tornar mais breve se formos obrigados a nos adaptar contra um mal maior.
Novas características de mutações também podem surgir, talvez uma nova cor de olhos ou habilidades únicas! Mesmo hoje, um homem foi documentado com a capacidade de consumir e digerir quase tudo, incluindo metal, vidro e até produtos químicos tóxicos devido a uma mutação genética.
Outros vivem com uma condição chamada tetracromacia, onde podem ver 100 vezes mais cores do que o resto de nós. Mas essas características só tendem a persistir se tiverem alguma vantagem seletiva, então não espere um mutante como a escola para superdotados tão cedo.
Mas a seleção artificial ou mudanças influenciadas por humanos provavelmente conduzirão a maior parte de nossa evolução. Modificaremos os genes dos nossos bebês antes do nascimento para eliminar doenças que eles podem carregar ou incluir características desejáveis para nossos descendentes.
Mas, embora isso possa nos tornar mais inteligentes, fortes e bonitos, essa similaridade genética ou falta de diversidade humana deixa espaço para uma única nova doença do futuro acabar com toda a raça humana.
- "Mais cedo ou mais tarde, desastres como uma colisão de asteroide ou uma guerra nuclear ou ainda um cientista maluco podem acabar com todos nós da noite para o dia", disse certa vez Stephen Hawking. - "Mas assim que nos espalharmos pelo espaço e estabelecermos colônias independentes, nosso futuro deve estar seguro."
A colonização espacial, ao que parece, é uma parte inevitável do nosso futuro, mas por enquanto ela só pode ser vislumbradas em cérebros de milionários e pessoas que gostam de sonhar. Com o nível d tecnologia que temos hoje só poderemos fazer algumas viagenzinhas até a lua e olhe lá!
No final de tudo, podemos até vencer a morte escaneando nossos cérebros, átomo por átomo, e transferindo essas informações para computadores. Dessa forma, poderíamos viajar na velocidade da luz como padrões de informação, sem restrições de nossos corpos e sem necessidade de alimentos. Onde nosso atual ciclo geracional humano leva cerca de 20 anos, um indivíduo digital poderia se replicar em segundos ou minutos.
Há um admirável mundo novo nos esperando lá fora baseado na ciência atual, mas hoje a realidade não nos permite fazer muitas profecias mais acertadas sobre o futuro como no caso da ida do homem à Lua, antecipada por Júlio Verne.
No entanto, uma coisa você pode ter certeza -como diz o Astrofísico Neil deGrasse Tyson- Elon Musk nunca vai pisar em Marte apesar da sua empolgação. Com a tecnologia que temos hoje e mesmo com a que adquirirmos nos próximos anos uma viagem a Marte é um suicídio. No entanto, um descendente de 15 geração de Elon poderá sim ir gastar sua fortuna no espaço.
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