A extração de um desodorante em aerossol de um reto agora faz parte da literatura médica

Médico indianos advertem sobre um perigo peculiar. Em um novo estudo de caso esta semana, detalham a necessidade de retirar uma lata de desodorante em aerossol do reto de um paciente. É uma lesão que se torna ainda mais potencialmente perigosa devido ao risco de incêndio ou explosão se o objeto ofensivo fosse retirado com qualquer dispositivo de energia, segundo escrevem BMJ Case Reports esta semana.

Objetos domésticos entalados no traseiro das pessoas não são necessariamente uma novidade. Às vezes, este comportamento pode ser o resultado de uma doença mental ou a curiosidade entre pessoas que simplesmente não tinham nada melhor que fazer. No entanto, muitas vezes ocorre exatamente pela razão pela qual pensaria: coisas sexuais.

Mas segundo os autores deste novo artigo, publicado na segunda-feira, são os primeiros médicos em informar que encontraram uma lata de aerossol de desodorante totalmente dentro do reto de um paciente. Aparentemente, a descoberta foi suficiente para obrigá-los a emitir uma advertência a outros sobre os possíveis riscos que poderiam surgir com este tipo particular de objeto retal.

Dado que estas lata contêm substâncias químicas inflamáveis pressurizadas, existe um risco real de incêndio ou explosão se a lata for perfurada ou asperge inadvertidamente o produto durante a extração, - "...especialmente durante qualquer procedimento cirúrgico para eliminar o corpo estranho mediante cauterização ou qualquer dispositivo de energia", escreveram no resumo.

Seja como for, de acordo com a escassa informação fornecida, os médicos conseguiram sacar com sucesso o objeto de seu paciente, aparentemente sem desastre algum.

Conquanto este pode ser o primeiro caso de inserção retal de desodorante que se tenha documentado formalmente na literatura médica, estes médicos foram realmente profundos ao advertir a outros sobre os riscos de operar nestas condições.

No ano passado, segundo um banco de dados nacional sobre lesões registradas nas salas de emergências dos Estados Unidos, a preferência parece recair sobre pilhas, foram várias as pessoas que relataram o uso de 2 pilhas AA, 3 pilhas AAA, uma pilha D, cujo paciente bem humorado disse que só procurou ajuda porque a pilha acabou. De qualquer é difícil sequer imaginar como alguém conseguiu colocar um pote de manteiga de cacau no "toba".