Estudar a história da vestimenta humana é um negócio complicado. A maioria dos materiais que nossos ancestrais podem ter usado como roupas teria se degradado há milhares de anos, por isso é um desafio saber exatamente quando começamos a usar roupas. Os arqueólogos que estudam o Paleolítico ou a Idade da Pedra tendem a ignorar as roupas. Talvez isso não seja surpreendente, considerando que nem um único fragmento sobreviveu desta era glacial entre aproximadamente 2,6 milhões e 12.000 anos atrás. Os arqueólogos relutam em procurar algo que nunca encontrarão.

No século 18, um pescador local chamado Ferrandino descobriu uma abertura no penhasco do promontório do Cabo Caccia, a noroeste da ilha da Sardenha, a cerca de 24 quilômetros da cidade de Alghero. Aproximou-se com o seu barco e escalou as rochas até à entrada do que acabou por ser um complexo único de grutas quase ao nível do mar. Têm uma extensão total de cerca de 4 quilômetros, embora apenas algumas centenas de metros estejam abertos ao público -a visita dura cerca de 45 minutos-. No interior existem formações calcárias como estalactites e estalagmites.

O número de filhotes de leão-das-cavernas preservados no permafrost de Iacútia, no leste da Sibéria, dobrou com a descoberta de mais dois. Uma delas, uma pequena fêmea chamada Esparta, foi mumificada com tanta eficácia que seus bigodes, dentes, pele, pelos e órgãos internos ainda estão intactos. Ela é o animal da Idade do Gelo mais bem preservado já descoberto. O leão-das-cavernas (Panthera spelaea) espalhou-se amplamente por todo o leste da Sibéria no final do período do Pleistoceno.

Em 1993, uma equipe de espeleologistas sondando um poço cárstico na Caverna de Lamalunga, perto da cidade italiana de Altamura, tropeçou em um esqueleto quase completo de um hominídeo arcaico, que andou pela terra antes que os seres humanos modernos evoluíssem. Normalmente, espécimes como este são removidos e realocados em um laboratório ou museu para que possam ser estudados, mas quando os pesquisadores tentaram remover o esqueleto, eles descobriram que ele estava totalmente incrustado na rocha da caverna.

Quando falamos em conto de fadas o senso comum mediano logo recorre a Disney e por consequência a Disneylândia. No entanto não existe erro tão flagrante quanto esse. Ainda que os parques temáticos explorem e esquadrinham os personagens de fábulas de fantasia, têm pouco a oferecer para alguém ávido por aventuras reais e que sofre de um grave caso de vontade de viajar. Portanto, se você gosta dos contos e é recorrentemente afetado por um inclemente wanderlust, esta lista foi feita para você.

Uma mulher de 40 e poucos anos foi enterrada em uma caverna há 75.000 anos, colocada para descansar em uma ravina escavada para acomodar seu corpo. Sua mão esquerda estava curvada sob sua cabeça, e uma pedra atrás de sua cabeça pode ter sido colocada como uma almofada. Conhecida como Xanidar Z, em homenagem à caverna no Curdistão iraquiano onde foi encontrada em 2018, a mulher era uma neandertal, um tipo de humano antigo que desapareceu há cerca de 40.000 anos. A caverna de Xanidar já revelou os restos de dez neandertais, datados de 35 mil a 65 mil anos atrás.

Em um grupo de verdadeiros amigos todos gostam de impressionar um aos outros, com um celular último modelo, cochichar que está pegando a "gostosona" do RH, mostrar o novo cantinho (ou seria caverna?) que fez em casa para se refestelar, coisas assim. Qualquer coisa vale para causar a chamada "boa inveja". Mas sempre tem aquele que não mede esforços e que se transforma no showman do grupo buscando novos meios e truques para divertir a todos. Talvez o truque mostrado neste vídeo seja uma boa sugestão.

Uma pintura rupestre de 43.900 anos foi descoberta em Celebes, uma das Grandes Ilhas da Sonda, na Indonésia, e agora acredita-se que a arte rupestre em seu interior é a história mais antiga já registrada. O mural parece retratar um safári, no qual os animais são expulsos da cobertura e em direção a caçadores armados. Maxime Aubert, arqueólogo da Universidade Griffith, em Queensland, Austrália, sugere que o mural pode não representar um cenário da vida real, mas sim um mito religioso ou uma história do folclore.

Descoberta em 1952 pelo bio-espeleólogo francês Henri Coiffait, a catarata Baatara encontra-se em Tannourine, no distrito de Batroun, no Norte do Líbano. Sua espetaculosidade consiste em que é uma cachoeira de três níveis, que cai de uns 255 metros de altura atravessando sucessivamente três buracos na rocha de calcário jurássico do local, conhecido como Sumidouro de Balaa. A gruta formada é conhecida por isso como "A Caverna das Três Pontes", resultado do processo erosivo de milhares de anos, que esculpiu lentamente esta maravilha da natureza.

A Montanha Tianmen, literalmente "Portão do Céu" é uma montanha localizada dentro do Parque Nacional homônimo, em Zhangjiajie, na parte noroeste da província de Hunan, China. O Templo Tianmenshan está localizado no cume, com acesso por teleférico ou trilha. O templo original foi construído durante a dinastia Tang e destruído durante a primeira parte do século XX. Em 1949, quando a Revolução Comunista Chinesa se aproximava do fim, começou a construção de um novo templo, com arquitetura da dinastia Tang; o templo agora fica em terrenos paisagísticos cobrindo 2 hectares.