Phoo Chan é um talentoso fotógrafo de aves baseado na Califórnia, cujas fotos já foram publicadas por conceituadas publicações como a Best Friends, National Geographic, entre outras. Sua última captura fotográfica é para além do espanto, dessas que ocorrem uma vez na vida: ele conseguiu registrar um corvo aterrissando e montando sobre o lombo de uma águia em pleno vôo, perto de Kitsap, Washington. Segundo o fotógrafo, os corvos são conhecidos por assediar agressivamente outras aves de rapina muito maiores que invadem seu território e, geralmente, estes intrusos simplesmente vão embora sem fazer muito alarde.

Vacas fazem "Muu", ovelhas fazem "Bée" e os patos "Quá". Exceto na Austrália, onde um pato chamado Ripper também dizia "Maldito estúpido!" ("You Bloody Fool") e imitava o som de uma porta fechando. Ripper acaba de fazer história como o primeiro estudo de caso de um pato falante. A capacidade de imitar os sons de outras espécies, incluindo os sons da fala humana, é uma habilidade bastante excepcional que até agora era apenas típica de algumas espécies de papagaios, corvos e pássaros-lira.

O fotógrafo londrino Tim Flach é conhecido por seus retratos íntimos de pássaros. Ele captura uma gama diversificada de espécies, muitas das quais são raras e ameaçadas de extinção, em fotografias que possuem um componente emocional atraente. É como se estivéssemos olhando para a alma dessas criaturas. Essas fotos impressionantes oferecem uma visão de perto de várias espécies de aves, incluindo chapins azuis, cacatuas, pombas e corvos. Sua plumagem e padrões vibrantes são mostrados em definição requintada. Sobre seu amor pelas aves o fotógrafo explica:

Um estudo científico de 2004 concluiu que ao menos 30 espécies de pássaros e 29 espécies de mamíferos compartilham o mesmo padrão de tom e velocidade em mensagens básicas. Portanto, os humanos e essas 59 espécies podem se entender quando expressam "agressão, hostilidade, apaziguamento, acessibilidade, submissão e medo". Isso é chamado comunicação humano-animal, a comunicabilidade que pode ser observada em circunstâncias casuais entre humanos e outros animais, variando de sinais não verbais e vocalizações ao uso da linguagem.

Cientistas em Bristol, na Inglaterra, descobriram recentemente que gaivotas-de-asa-escura previsivelmente apareciam em uma escola pouco antes da hora do lanche e do almoço, esperando em grande número nos telhados próximos pela oportunidade de roubar o lanche dos alunos. As aves também visitaram um centro de resíduos na hora apropriada do dia para o lixo recém-despejado, aproveitando os fins de semana quando os humanos eram escassos e, portanto, menos propensos a perturbá-los. Entretanto esta particularidade preditiva é o resultado de um razoamento?

Jason Stieva trabalha com arte de montagem gótica por quase duas décadas, mas sua criação mais intricada e impressionante tem é mesmo "Leviatã - Arca do Apocalipse", um navio fantasma de 2,5 metros de altura e 7,5 metros de comprimento habitado por centenas de criaturas estranhas. A maioria das obras de arte da série "Gothic Times", de Jason, é incrivelmente detalhada, mas ele mesmo admite que Leviatã foi seu projeto mais assustador de todos os tempos, e que ele provavelmente nunca mais fará algo parecido com isso.

A primavera em Nova Gales do Sul significa que chega uma nova ameaça às ruas australianas como a cada ano: magpies (Gymnorhina tibicen) muito bravas, literalmente. Parente dos corvos e das gralhas não há uma designação para este pássaro em português ("pega", talvez), que é relativamente pacífico. Contudo, na época da procriação, tanto macho quanto fêmea se juntam para espantar intrusos na proximidade de seus ninhos.

Enquanto a maioria das pessoas que visitam um ferro-velho só conseguem ver um amontoado de lixo metálico, o artista da reciclagem Matt Wilson vê toda uma matéria prima para seu potencial artístico. O talentoso escultor transforma sucata, madeira à deriva e quaisquer objetos encontrados em magníficas esculturas de pássaros que parecem querer cobrar vida e alçar voo. Matt diz que seu trabalho é um reflexo do ambiente em que ele mora, um estaleiro, permitindo um ciclo de vida mais longo aos materiais descartados.

O bodião-limpador-de-rastro-azul é um peixe pequeno e territorial que se defende agressivamente de intrusos. Mas quando eles têm acesso a um espelho, os peixes se avaliam antes de decidir se vão ou não lutar. Do tamanho de um dedo humano, o bodião-azul é um peixe minúsculo, azul, preto e branco que vive nos recifes de corais do Indo-Pacífico. Ele monta "estações de limpeza" nos recifes e espera que outros peixes apareçam para que possam comer os parasitas de seus corpos. Os pequenos diligentes inspecionam até 2.000 peixes por dia. Também têm boa memória e podem reconhecer mais de 100 "clientes" diferentes.

O desafio nos climas árticos e subárticos é que os elementos são mais extremos e os invernos são muito mais longos, de modo que o acesso ao cultivo de frutas e vegetais é praticamente impossível. A única forma de fazê-lo seria em grandes estufas. Exatamente por isso a pesca e a caça são as principais fontes de alimento na Iacútia. Por isso a maioria das vilas realiza um festival de pesca anual chamado munkha, a tradicional pesca no gelo usando uma rede de arrasto onde toda a comunidade se reúne para participar. A atividade rende peixe o bastante para alimentar toda a vila durante o inverno.