E lá se foram sete anos desde o desastre na planta nuclear de Fukushima, e os povoados mais próximos à central seguem abandonados. Nessas zonas, a natureza está reclamando tudo e a cena é uma amostra perfeita de que a "natureza sempre dá seu jeito" e como seria a Terra se os seres humanos desaparecêssemos. Um repórter do bom Asahi Shimbun adentrou-se no mais selvagem da área de exclusão para fotografar o estado atual das instalações. Muitos edifícios já estão quase completamente cobertos de trepadeiras, e a vegetação cresce acima das ruas, instalações esportivas e até automóveis.

O auge da vida silvestre na zona de exclusão de Chernobyl tem sido longamente documentado durante muitos anos, e seu último aparecimento foi na série "Our Planet" da Netflix. Também, uma nova pesquisa assinala que a vida silvestre está experimentando um florescimento similar na área de exclusão de Fukushima no Japão. Não importa o muito que os humanos arruínem o planeta, a natureza parece encontrar uma maneira de se recuperar por si só sem a intromissão humana.

Já decorreram oito anos desde o desastre de Fukushima que cobrou milhares de vida, quase uma década em que empregaram ao redor de 200 bilhões de dólares em um esforço por descontaminar a área. O canal de YouTube Abroad in Japan entrou na zona de exclusão para averiguar seu estado. A peça de 20 minutos é um passeio ao redor da região destruída junto a vários encontros com os moradores locais que explicam o passado, presente e futuro do desastre.

Depois de permanecerem cerca de uma década evacuados de seus lares, os habitantes da aldeia japonesa de Katsurao, na província de Fukushima, nordeste do Japão, começaram nesta terça-feira os preparativos para regressar a suas casas, depois que as autoridades reabriram parcialmente algumas das regiões da área de exclusão delimitadas depois do acidente na usina nuclear de Fukushima Daiichi em 2011, quando o distrito foi designado como uma "zona de difícil retorno" devido aos altos níveis de radiação.

O fotógrafo polonês Arkadiusz Podniesinski viajou no mês passado à zona do desastre nuclear de Fukushima para ver a localização com seus próprios olhos. Quando conseguiu permissão para entrar na zona de exclusão de 20 quilômetros, presenciou uma cena similar à de um filme pós-apocalíptico. Arkadiusz é escolado quando o assunto é acidente envolvendo produtos nucleares tóxicos, já que fotografou anteriormente a área próxima do desastre nuclear de Chernobyl em 1986.

O desastre nuclear de Fukushima, cujas consequências foram enfatizadas pelas autoridades, mas que muito provavelmente seguirão gerando um grave e misterioso rastro, obrigou o abandono repentino de uma cidade. Cinco anos após o acontecimento a zona segue intacta, nem sequer o tempo teve acesso aos supermercados, casas e lavanderias que de repente, e sem a despedida de seus usuários habituais, se afundaram em um radical esquecimento.

O divulgador científico australiano Derek Muller estava filmando um documentário para a TV sobre como o urânio e a radioatividade moldaram o mundo moderno, cujas filmagens o levaram para os lugares mais radioativos na Terra (e alguns lugares, que surpreendentemente não são tão radioativo como a gente pensa). Ele visitou Chernobyl, Fukushima, usinas de energia nuclear, reatores de pesquisa, áreas de medicina nuclear de hospitais, minas de urânio e entrevistou vários especialistas. Enfim fez um passeio pelos lugares mais radiativos do mundo.

No começo da semana, o Governo japonês decidiu desaguar no mar mais de um milhão de toneladas de água contaminada de sua central nuclear, que foi destruída em março de 2011 pelo sismo mais forte já documentado no Japão e o devastador tsunami posterior. Nesse sentido, o vice premiê do Japão, Taro Aso, insistiu nesta sexta-feira que as águas residuais da central nuclear de Fukushima são seguras para beber após serem tratadas, defendendo assim os planos de seu país de verter ao mar o líquido com contaminantes radioativos.

A maioria de nós se lembra do acidente do reator nuclear de Fukushima no Japão, que resultou do terremoto que atingiu várias áreas durante o ano de 2011, e o perigo de vazamento nuclear era muito grande, e as áreas vizinhas tiveram que ser evacuadas. No ano passado, após permanecerem cerca de uma década evacuados de seus lares, os habitantes da aldeia japonesa de Katsurao, na província de Fukushima, nordeste do Japão, começaram a regressar a suas casas, depois que as autoridades reabriram parcialmente algumas das regiões da área de exclusão.

Quanto mais o tempo passa e novas imagens vão sendo encontradas e liberadas, mais a gente fica impressionado com o que aconteceu em Fukushima. Era um dia comum como qualquer outro para Yu Muroga, que no passado 11 de março conduzia seu carro quando de repente tudo começou a sacudir pelo terremoto que assolou o Japão em ais tarde provocou um tsunami. O homem seguiu seu caminho e não deu muita importância ao assunto. Ledo engano, não imaginava o que esperava logo a frente... atrás... dos lados.