A salamandra-errante (Aneides vagrans) pode passar a totalidade de sua vida de 20 anos sem nunca tocar o solo da floresta. Os tapetes exuberantes de samambaias que crescem no alto de galhos e nós enormes das sequoias são um lar perfeito. Mas por mais úmidos e aconchegantes que sejam esses tapetes, não estão isentos de perigos. Quando perturbadas, as salamandras-errantes dão um salto de fé para galhos mais abaixo. A façanha acrobática não é um mergulho frenético e descontrolado, senão que uma descida controlada. Os animais esticam suas caudas e pés em uma posição que lembra um paraquedista.

Uma água-viva do Atlântico conhecida como "noz-do-mar" (Mnemiopsis leidyi) tem a capacidade de reverter seu próprio processo de envelhecimento, sugere um novo estudo. Quando a comida é escassa ou a criatura marinha é ferida, o invertebrado gelatinoso pode se desenvolver para trás em sua forma larval, que tem dois tentáculos para capturar comida. A forma adulta, que parece um pequeno par de pulmões transparentes, não tem esses tentáculos. Ela é a terceira espécie animal conhecida, e a primeira medusa-de-pente (ctenóforo) conhecida, que pode retornar a um estágio de vida anterior depois de já ter atingido a idade adulta.

Algumas pessoas tratam os animais com tanta brutalidade, não importa o tamanho deles. Nem mesmo os elefantes, os maiores animais da terra, conseguem escapar da crueldade do homem. Joy, a elefanta apresentada na história deste post, pode atestar essa dura realidade. Por 31 anos, ela foi acorrentada e forçada a trabalhar na indústria madeireira, arrancando árvores da floresta sem nunca experimentar a verdadeira liberdade. Ela passou a vida acreditando que estaria presa para sempre. Felizmente, seu destino mudou quando ela foi resgatada pela Planting Peace, uma notável ONG fundada com o propósito de espalhar a paz em um mundo sofrido.

Em 1891, jornais relataram a história de James Bartley, um baleeiro que foi engolido inteiro por sua presa. Supostamente, James passou até 36 horas na barriga da fera antes que sua tripulação capturasse a baleia e resgatasse seu companheiro de tripulação. E essa história está longe de ser única. Vários romances, mitos e textos religiosos retratam figuras engolidas no mar, basta lembrar de Jonas e seus 3 dias e noites, com algumas até mesmo fazendo um lar para si nas bocas cavernosas das criaturas. Seja como for, hoje todos sabemos que, exceto o cahalote, nenhuma baleia conseguiria engolir um ser humano.

Entre o fim do inverno e começo da primavera, as lagartas-do-pinheiro (Thaumetopoea pityocampa) descem das árvores e se deslocam pelo solo em longas filas. Elas seguem perfeitamente alinhadas, com a cabeça de uma tocando a cauda da seguinte, por vezes ao longo de vários metros. No entanto, estes animais podem ser perigosos para as pessoas, e também para os animais, devido às reações alérgicas que provocam através de seus pelos urticantes. Chama-se lagarta-do-pinheiro porque se alimentar de suas agulhas e criar grandes colônias nessas árvores.

Alex Shore do Santuário Shore em Lakeside, no estado norte-americano da Califórnia, resgatou uma pequena gansa deficiente com vários defeitos genéticos que foi deixada no consultório de um veterinário para ser sacrificada. O veterinário entrou em contato com Alex para ver se eles poderiam ajudar esta pequena e ele e sua esposa Ashli passaram muito tempo cuidando da jovem anatídea, a quem deram o nome de Ricky, permitindo que ela crescesse e se tornasse a adorável gansa amorosa que é.

Até 2018, o tamanduaí (Cyclopes didactylus), também conhecido como tamanduazinho ou tamanduá-seda, era conhecido como a única espécie da família de ciclopedídios. Acontece que um extenso estudo publicado em 2018 no Zoological Journal of the Linnean Society, intitulado "Revisão taxonômica do gênero Cyclopes Gray, 1821 (Xenarthra: Pilosa), com a revalidação e descrição de novas espécies", descreveu mais seis espécies do bichinho fofo e esquivo, de hábitos noturnos e que vive na copa das árvores, onde se alimenta unicamente de formigas.

O envelhecimento é um processo pelo qual todos os seres vivos parecem passar, mas certamente não da mesma forma. Atualmente, a pessoa viva mais velha tem 116 anos, enquanto o cão e o gato mais velhos têm 24 e 28 anos, respectivamente. Alguns animais, como papagaios e tartarugas, podem viver muitas décadas, com espécies como a tartaruga de Galápagos superando facilmente a vida humana. Mas nenhum animal dominou a longevidade com a sutileza do tubarão-da-Groenlândia (Somniosus microcephalus), também conhecido como tubarão-cinzento ou tubarão-de-bico-branco.

Pessoas que selecionam um animal de estimação de um abrigo geralmente vão até os gatinhos e escolhem um por causa da cor. Um gatinho malhado de dez semanas certamente encontrará alguém para levá-lo para casa. Mas é diferente para gatos mais velhos e isso faz todo o sentido. Ao selecionar um gato mais velho, as pessoas querem saber sobre a personalidade do gato, para ter certeza de que ele se encaixará em seu novo lar. Gatos adultos são mais independentes, menos adaptáveis à socialização e aceitam menos situações desconhecidas.

Cientistas sequenciaram o maior genoma animal até o momento, e ele pertence a um peixe parecido com uma enguia que respira ar. O genoma da piramboia (Lepidosiren paradoxa) leva o prêmio com impressionantes 91 bilhões de pares de bases de DNA, de acordo com um estudo publicado na semana passada no periódico Nature. Os peixes-pulmonados interessam aos pesquisadores porque são os parentes vivos mais próximos das primeiras criaturas de quatro patas, que são os ancestrais de todos os vertebrados.

Alwyn Wils não é muito inclinado a visitar petshops, sobretudo aqueles que tem muitas gaiolas, pois é um amante de pássaros declarado. Mas às vezes ele faz exatamente isso à procura de ovos esquecidos nas gaiolas, já que os petshops não costumam incubar os ovinhos. Em 2021 ele criou um periquito na mão cujo vídeo foi visto até hoje por mais de 90 milhões de pessoas. Nos últimos anos, este holandês transformou sua paixão em um maravilhoso canal do YouTube que alegra o dia de qualquer um e nos leva a recuperar um pouquinho a fé na humanidade.

Os experientes guias de observação de ursos da Observação Cênica de Ursos em Homer, Alasca, responderam rapidamente quando um urso aparentemente bravo veio correndo em sua direção. O grupo instintivamente fez barulhos altos para afastar o ataque. O fotógrafo Martin prendeu sua lente de câmera mais longa e fingiu se aproximar. O urso recuou sem incidentes. Isso é conhecido como "ataque de blefe", onde o urso tenta fazer você correr dele para que possa persegui-lo. Quando ele se acalmar, recue lentamente na direção oposta e espere o urso ir embora.