Este é o tipo de coisa que causa perplexidade quando pensamos em sua origem. Quem é que foi o maluco que achou que era boa a ideia de cheirar as duas glândulas, localizadas ao lado do ânus de um castor? O castóreo tem cor parda com forte odor característico, que, misturado com a urina, estes animais usam para se impermeabilizar, engordurando sua pelagem. Não está claro quem determinou que as secreções do castor cheiram a baunilha, mas já na Roma antiga, Plínio, o Velho, em sua "História Natural", descreveu o óleo de castor, retirado dos "testículos", como eficaz para várias propriedades medicinais.

Nós já falamos aqui no MDig, sobre o projeto Lobos Viajantes, uma iniciativa da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, que foi criada para abordar uma das maiores lacunas de conhecimento na ecologia lupina: o que os lobos fazem durante o verão? O objetivo é fornecer uma compreensão abrangente da ecologia de verão dos lobos no ecossistema das Northwoods -florestas boreais da América do Norte- no norte de Minnesota. Especificamente, eles pretendem entender o comportamento de predação e ecologia reprodutiva, -por exemplo, número de filhotes nascidos, onde os lobos têm tocas, etc, dos lobos durante o verão.

Eu simplesmente adorei esta história de Beave, o castor, e suas experiências com Nancy, uma especialista licenciada em reabilitação de vida selvagem que se concentra principalmente na reinserção de castores na natureza. No vídeo que dá contexto a este post, Nancy conta como Beave, de três semanas, foi encontrado abandonado na beira da estrada e levado à reabilitação para obter ajuda. Ela cuidou dele por cerca de dois anos enquanto ele lentamente conquistava sua independência. O método de reabilitação de Nancy é interessante porque ela sempre deixa o animal em contato com a natureza.

Durante o curso de quatro anos, Maxwel Hohn submergiu em um lago remoto na Ilha de Vancouver para registrar os ciclos de vida invisíveis dos sapos ocidentais (Anaxyrus boreas). As horas de filmagens impressionantes culminaram no premiado curta-metragem "Girinos: a Grande Pequena Migração", que narra a evolução dos pequenos anfíbios a partir de nadadores bulbosos -Hohn observa como as criaturas parecem estar sorrindo constantemente neste estágio- para sapos totalmente formados.

Para os frequentadores do Show de Páscoa Real em Sydney, Austrália, cenas como a acima, em que homens simultaneamente escalam e cortam postes de madeira em uma arena lotada, são rotineiras. Mas para o resto de nós, é quase que uma novidade. O corte competitivo de árvores envolve machados afiados, pranchas finas e escalada. Os competidores devem primeiro cortar os entalhes ao longo de um lado de um grosso poste de madeira, deslizar as pranchas nos entalhes para subir até o topo e, em seguida, cortar impiedosamente o segmento mais alto do poste.

Por volta dos dois anos, quando alcançam a maturidade sexual, os gansos-canadenses (Branta canadensis) formam casais monogâmicos que permanecem unidos até à morte de um deles. Quando chega o período de nidificação, o casal escolhe uma área junto a um curso de água onde podem se proteger de intrusos. A fêmea põe entre 2 e 9 ovos por época, incubados por ambos os membros do casal ao longo de 24-32 dias. Durante este período, os gansos-do-canadá perdem as penas de voo, recuperando-as quase ao mesmo tempo que seus filhotes começam a voar.

Quando pensamos no tamanho de animais extintos, nossas mentes podem ir para o grande T-Rex em Jurassic Park. Por mais assustador que pareça, existem outras criaturas que, embora tenham desaparecido há muito tempo, teriam sido bastante assustadoras de se encontrar. O canal do YouTube WTD criou uma animação digital mostrando os tamanhos de animais extintos ao lado de seus descendentes existentes. Digamos apenas que algumas criaturas assustadoras de hoje tiveram parentes muito mais intimidantes no passado. Basta imaginar o megalodonte com seus incríveis 20 metros.

O Journal of Behavioral Ecology publicou um estudo em que biólogos da Universidade da Flórida descrevem uma dessas criaturas que parecem proceder de outro planeta, ou simplesmente parecem uma piada da evolução. É que este peixe que habita os recifes de coral em frente ao Panamá é um hermafrodita monogâmico de apenas 8 centímetros de comprimento e muda de sexo com seu colega ao menos 20 vezes ao dia.

Maiores e mais agressivas do que as águias-americanas (Haliaeetus leucocephalus), as águias-douradas (Aquila chrysaetos) atacam jovens ovelhas e caribus e podem capturar presas ainda maiores. Elas são construídas para matar. Comparando sua força física e hábitos alimentares com as águias-americanas, a águia-dourada é um predador agressivo e bem-sucedido, e a águia careca é realmente uma boa necrófaga. Com que frequência você vê uma águia-dourada em um depósito de lixo ou comendo carniça? Nunca!

Animal semiaquático por natureza, as capivaras são nadadoras notáveis, na verdade, só vivem perto de um corpo d'água. Isso não é muito raro para roedores, mas é raro que um animal terrestre de seu tamanho seja um nadador tão prolífico. Elas nadam não apenas para se limpar ou relaxar, mas também para se alimentar de plantas aquáticas, importante fonte de alimento para as capivaras na natureza. Elas são naturalmente ótimos nadadoras e, embora não saibam nadar tão rápido quanto outros roedores, como os castores, seu corpo foi feito para nadar, ainda que não pareça.