No mundo cada vez mais conectado em que vivemos, a troca de informações ocorre em uma velocidade impressionante. Se por um lado essa conectividade traz benefícios e facilidades, por outro, expõe nossos dados a possíveis ameaças cibernéticas. É nesse cenário que uma combinação faz toda a diferença: criptografia e segurança digital. De modo geral, a criptografia consiste na conversão de dados em formato ilegível para impedir o acesso não autorizado. Como mostra esse infográfico da Expresso VPN, a técnica evoluiu de uma prática militar para uma ferramenta que se transformou na espinha dorsal da segurança cibernética. |
Além de garantir a confidencialidade em transações financeiras e dados bancários on-line, a criptografia é fundamental para a segurança nacional. Sobretudo por proteger informações confidenciais e comunicações. Por isso, faz toda a diferença na segurança digital, garantindo a confidencialidade e integridade das informações compartilhadas.
Um breve histórico da criptografia
A criptografia é um campo ancestral à Antiguidade. Na Grécia Antiga, por exemplo, os espartanos desenvolveram a cítala, bastão de maneira no qual havia um pergaminho, com o objetivo de transmitir as mensagens. Primeiro, o remetente escrevia o conteúdo enquanto o pergaminho estava no bastão.
Depois, o destinatário precisava envolver o pergaminho em outro bastão, de mesmo diâmetro, para decifrar a mensagem. Isso porque, após finalizado, o texto se transformava em um verdadeiro amontoado de letras. A técnica foi evoluindo, passando pelas cifras da Roma Antiga, Idade Média e Renascença, até chegar ao início da criptografia moderna.
No século XIX, desempenhou papel importante na proteção da privacidade com o advento do telégrafo. Da mesma forma, durante as duas Grandes Guerras, sobretudo com a máquina Enigma. A peça, que usava mecanismos para embaralhar mensagens, lançou as bases para a criptografia da era digital.
Desde a década de 70, a criptografia passou por etapas importantes, como os sistemas de chave pública, protocolos de rede para internet, SSL e VPNs comerciais. Por fim, padrões criptográficos avançados, como os utilizados por empresas a exemplo da Express VPN. Só para se ter uma ideia, há projetos ultrainovadores de criptografia de Inteligência Artificial.
A revolução digital e necessidade de segurança
A ascensão da Revolução Digital, sem dúvidas, elevou a importância da criptografia, graças ao aumento exponencial dos dados gerados e compartilhados. Desde transações bancárias até conversas pessoais, tudo agora está sujeito a ser interceptado se não houver medidas adequadas de segurança.
Deste modo, a segurança digital entra em cena para proporcionar uma defesa robusta contra ameaças cibernéticas. O objetivo maior é, sobretudo, garantir que as informações permaneçam acessíveis apenas para os olhos dos destinatários.
A criptografia atua como um escudo, protegendo os dados sensíveis contra a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas. Em transações bancárias online, por exemplo, é essencial para certificar que informações financeiras permaneçam confidenciais.
Só para exemplificar, sem a aplicação de algoritmos criptográficos robustos, tais transações estariam expostas a hackers que, então, interceptariam e explorariam dados financeiros sensíveis.
Outro exemplo crucial é a comunicação pessoal on-line. E-mails, mensagens e chamadas de voz contêm informações que, se caírem nas mãos erradas, podem ser exploradas para fins indesejados.
Neste sentido, a criptografia age como uma espécie de guardião virtual, ao transformar mensagens em códigos indecifráveis para pessoas que não sejam as destinatárias.
Criptografia e segurança digital para os governos
No entanto, a segurança digital não se limita apenas a indivíduos. Governos e organizações enfrentam desafios na proteção de informações confidenciais e comunicações críticas. A criptografia, então, assegura que segredos de Estado e dados sensíveis permaneçam inacessíveis para agentes mal-intencionados.
Os conceitos de chave pública e chave privada, utilizados em sistemas como o RSA, exemplificam como a criptografia age para proteger a troca de informações. A princípio, a chave pública é compartilhada abertamente, permitindo que qualquer pessoa cifre mensagens para o proprietário da chave privada.
Essa chave privada, por sua vez, permanece estritamente com o destinatário pretendido, garantindo que somente ele possa decifrar as mensagens criptografadas.
Em suma, a criptografia, com seus algoritmos avançados e específicos, emerge como a salvaguarda essencial para proteger transações, comunicações e dados sensíveis em um mundo cada vez mais conectado. É através dessa combinação de tecnologia e segurança que podemos enfrentar os desafios emergentes e preservar a integridade do nosso mundo digital.
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